Em comunicado enviado à agência Lusa, a autarquia do litoral alentejano revela que a plataforma digital de aprendizagem “Odete Educa” representa um investimento de 30 mil euros e já está em “fase de testes” por parte de um grupo de 30 docentes.

A nova plataforma, criada no âmbito do programa municipal OdeTe – Odemira Território Educativo, é dirigida a alunos, educadores, professores e encarregados de educação e deverá entrar “em total funcionamento” em setembro, no início do próximo ano letivo.

“Trata-se de um ‘software’ educativo que irá permitir um salto qualitativo no ensino básico”, potenciando “a aprendizagem, a cooperação e a partilha”, indica a câmara municipal.

A nova plataforma permitirá, nesse sentido, a “introdução de novas dinâmicas na sala de aula, mas também em contexto familiar”, introduzindo “o mundo digital nas escolas” e promovendo “a igualdade de acesso a uma educação de qualidade”, é acrescentado na nota.

Segundo a Câmara de Odemira, a plataforma poderá ser acedida a partir de telemóvel, ‘tablet’ ou computador e permitirá a exploração, “através de conteúdos dinâmicos e interativos”, das várias disciplinas escolares.

Haverá ainda conteúdos sobre “diversos temas no âmbito da educação para a cidadania” e “sobre o território de Odemira, permitindo a territorialização do currículo com a exploração de pontos de interesse alusivos ao património cultural e natural local”, adianta a autarquia.

A plataforma inclui também o “Mural”, uma “rede social e comunitária para partilha entre a turma, a escola ou agrupamento”, além de possibilitar a participação de alunos e professores “em desafios nacionais”.

Com o projeto “Odete Educa”, a Câmara de Odemira pretende promover “conhecimentos, competências e valores” e ajudar “as crianças a desempenhar um papel ativo na comunidade”.

A autarquia acrescenta que a iniciativa “vem complementar” a aquisição, em 2020, de 500 computadores e portáteis e de 280 ‘routers’ para acesso à internet, para utilização pela comunidade escolar do concelho.

O investimento foi de 270 mil euros e teve financiamento comunitário, através do programa operacional regional Alentejo 2020.

 

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