OLIVUM apresenta Referencial do Programa de Sustentabilidade do Azeite do Alentejo
A OLIVUM - Associação de Olivicultores e Lagares de Portugal apresenta, hoje, em Beja, a 2ª fase do Programa de Sustentabilidade de Azeite do Alentejo. A iniciativa decorre, a partir das 9:30 horas, no Centro de Incubação de Base Tecnológica (CIBT), no NERBE/AEBAL.
Trata-se, segundo a OLIVUM, de “uma ferramenta pioneira a nível internacional, exigente, ambiciosa, credível e adaptada, que permitirá consolidar e otimizar o desempenho ambiental, social, económico e cultural da produção olivícola da região”.
A abertura do evento é protagonizada por Pedro Lopes, presidente da OLIVUM, seguido de um resumo daquela que foi a 1ª Fase do Programa de Sustentabilidade do Azeite do Alentejo (PSAA), por Gonçalo Moreira, da OLIVUM.
De seguida será feita uma apresentação do Referencial de Sustentabilidade e da Plataforma de Avaliação e Classificação, por Gonçalo Moreira, da OLIVUM. Por último, Maria Raquel Lucas, da Universidade de Évora, lançará a 2ª Fase do Programa de Sustentabilidade do Azeite do Alentejo.
Tendo em conta que “nos últimos anos, o Alentejo tem-se consolidado como a maior região produtora de azeite em Portugal”, em parceria com a Universidade de Évora, a OLIVUM lançou o Programa de Sustentabilidade do Azeite do Alentejo (PSAA), que visa "reconhecer e reforçar o desempenho sustentável da produção olivícola, nas suas componentes ambientais, económicas, sociais e culturais”.
“De forma a cumprir o seu objetivo em apoiar produtores de azeitona e de azeite da região do Alentejo, na consolidação e melhoria do seu desempenho, o projeto desenvolveu um Referencial de Sustentabilidade”, esclarece.
“O Referencial de Sustentabilidade”, refere a mesma fonte, “foi pensado e desenhado de acordo com uma abordagem co-criativa, envolvendo membros da academia, produtores de azeitona e de azeite, e outros membros da cadeia de valor, em todo o processo. Estes elementos participaram em várias sessões de debate, nas quais efetivaram áreas de intervenção, críticas, para determinar o desempenho sustentável da produção”.
Para além da atribuição de um nível global de sustentabilidade, a ferramenta avalia determinado produtor perante cada área de intervenção – Solos, Água, Doenças e Pragas, Eficiência Energética, Excedentes e Sobrantes, Recursos Humanos, Qualidade, Ar, Biodiversidade, Desenvolvimento Regional, Património e Embalamento.
Esta avaliação permite a atribuição de um Plano de Melhoria Contínua a cada produtor aderente, com o conjunto de ações necessárias para alcançar níveis de sustentabilidade superiores.