Paulo Arsénio, presidente da Câmara Municipal de Beja, afirmou que o Orçamento tem um crescimento global na ordem dos 8%, cifrando-se em 64 milhões 400 mil euros. Para o autarca é um orçamento "sólido" que permite dar continuidade à atividade do município. Quanto às intervenções urbanas de maior vulto que estão previstas, Paulo Arsénio destaca a zona exterior do Palácio da Justiça  e o lançamento da empreitada para a recuperação do Flávio dos Santos, uma obra que surge no âmbito de um protocolo estabelecido com a Federação Portuguesa de Futebol.

Vítor Picado, vereador eleito pela CDU, na justificação ao sentido de voto afirmou que a gestão socialista na câmara de Beja tem falhado em responder de forma eficaz às necessidades dos munícipes e na concretização de uma visão estratégica para o presente e futuro do concelho.

Ainda segundo, Vítor Picado o Orçamento e Grandes Opções do Plano propostos pelo atual Executivo são de continuidade e não rompem com a "gestão amorfa" e "incapaz de projetar e dinamizar a cidade e o concelho.

Quanto a Nuno Palma Ferro, vereador eleito pela coligação Beja Consegue, considerou que aquilo que era proposto pelos socialistas na Câmara de Beja  mantém a coerência da incapacidade de verter no Orçamento uma abordagem que inove e projete o concelho de Beja para outro patamar.

Nuno Palma Ferro considera a área social o maior problema do concelho e,  por isso, criticou o facto de nos documentos propostos a votação não constar uma palavra no que toca à imigração, o que do seu ponto de vista revela uma desresponsabilização que considera "muito grave". O voto contra de Nuno Palma Ferro foi dado com "tristeza" mas com a "firmeza e certeza" que estão a  ser defendidos os interesses dos bejenses.

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