Em comunicado, o PACT revelou que o concurso público dos três novos edifícios, que integram o projeto de ampliação do parque, foi lançado no passado dia 03 de março.

“Estes três novos edifícios, financiados pelo Programa Operacional Alentejo 2020, têm um valor base de procedimento de 4,9 milhões de euros e uma previsão de execução de 420 dias”, indicou.

A ampliação do PACT envolve a construção de um total de quatro novos edifícios, ‘assinados’ pelo arquiteto Carrilho da Graça e contíguos às atuais instalações, num investimento global de quase nove milhões de euros, com apoio de fundos comunitários.

Além dos três edifícios incluídos no concurso agora lançado, já está em construção um outro, designado Infante Dom Henrique, desde o ano passado, devendo começar a funcionar já no mês de maio, segundo a instituição.

“Entramos agora numa nova fase deste projeto, em que estamos prestes a inaugurar o primeiro dos quatro novos edifícios e estamos a avançar no processo de construção dos restantes”, disse o presidente executivo do PACT, Soumodip Sarkar.

O responsável salientou que este é um projeto “transformador para a região, que vai permitir atrair novas empresas e contribuir para fixar talento no Alentejo”.

Quando a ampliação estiver concluída, o Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia vai dispor de mais 6.100 metros quadrados, que vão permitir acolher cerca de 60 novas empresas, ligadas sobretudo a quatro áreas estratégicas: Aeronáutica, Economia Circular, Indústria 4.0 e Tecnologias da Saúde.

O PACT, líder do Sistema Regional de Transferência de Tecnologia na região, foi inaugurado em setembro de 2015, após um investimento de 3,6 milhões de euros.

Desde o início da sua atividade, incentiva a transferência de conhecimento e é um polo de atração para empresas inovadoras com elevado potencial para a criação de valor.

Em 24 de novembro do ano passado, em declarações à agência Lusa, Soumodip Sarkar considerou que esta primeira fase “já é um sucesso”, pois “não há espaço para mais empresas” e o parque continua “a receber pedidos” de outras que estão interessadas “em vir para o interior” do país.

O Sistema Regional de Transferência de Tecnologia envolve mais de 30 parceiros do Alentejo, como a Universidade de Évora, os politécnicos de Beja, Portalegre e Santarém, empresas e outras instituições da região.


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