A intervenção na Área de Acolhimento Empresarial de Santo André (AAESA) foi adjudicada à empresa Submerci – Construção e Urbanizações Lda, disse o município, em comunicado. O contrato de adjudicação foi assinado esta semana e o processo será, agora, “remetido para visto do Tribunal de Contas”, acrescentou.

“Se as coisas correrem normalmente, poderá levar entre dois e dois meses e meio [até obter a aprovação to TC], o que significa que a obra pode ter condições de arrancar em meados de outubro ou princípio de novembro”, estimou o presidente da câmara, Álvaro Beijinha (PCP), citado no comunicado.

Ainda segundo o autarca, a requalificação da AAESA “será uma mais-valia ao nível da criação de emprego e de riqueza”, não apenas para os residentes no concelho, “mas também como forma de atrair novos residentes e empresas de fora”.

“É absolutamente estratégica, não só para Vila Nova de Santo André, mas para o próprio município. Estamos a falar de uma área empresarial que é a maior do concelho, com grande proximidade a Sines, onde estão os grandes projetos, a grande indústria e o porto”, justificou Beijinha.

Com esta intervenção, o município pretende “responder ao grande desígnio regional de constituição de um Sistema Regional de Logística Empresarial, articulado e coerente, à escala do Alentejo”, no qual a AAESA “integra a unidade funcional do Parque Empresarial Regional Sines - Santiago do Cacém - Santo André”.

Para o presidente da Junta de Freguesia de Santo André, David Gorgulho, trata-se de “uma zona que está em franca expansão, com muitas empresas e prestadores de serviços que carecem de espaço para se instalarem”, podendo encontrar essas condições na AAESA, após a requalificação.

“Não menos importante é a questão do emprego. Com a instalação destas empresas, estamos a falar da criação de postos de trabalho que, preferencialmente, se deseja que sejam para as pessoas da terra”, disse o autarca.

A requalificação da AAESA foi aprovada no âmbito do Programa Operacional Regional Alentejo 2020, com um custo total de mais de 2,4 milhões de euros (2.424.404,60 euros).

A intervenção é comparticipada em 85% pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), o que se traduz numa contribuição de quase dois milhões de euros de fundos europeus (1.994.018,91 euros), cabendo ao município de Santiago do Cacém a restante ‘fatia’ de 430.385,69 euros.

A empreitada foi lançada a concurso em 2019, mas “vicissitudes legais” impediram que a obra fosse concretizada e a empresa à qual foi adjudicada na altura acabou por desistir, explicou a autarquia.

Dessa forma, foi necessário abrir “novo concurso público”, cuja adjudicação dos trabalhos foi agora contratualizada.

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