O espetáculo teve estreia, no último sábado, na Casa do Povo de Cabeça Gorda, hoje e amanhã, apresenta-se na capital de distrito. O pano sobe às 21.00 horas.

As interpretações estão a cargo de João Góis e Rogério Fialho.

Sinopse: "A Mulher Ideal"

Qual é o Homem e quiçá, atualmente também, a mulher que não a deseja!

Dois amigos vão traçar com muito Humor e alguma autoajuda o perfil da sua imaginária Mulher Ideal, durante cerca de 50 minutos.

Eles confessam como viveram e vivem as deceções de amor, as separações, o poder da sexualidade, o medo da idade, a beleza pessoal, no seu percurso de vida.

 O espetáculo, a partir de um texto anónimo, agora revisitado e repaginado ao fim de 15 anos da primeira estreia conta as peripécias de uma vida comum, de dois homens comuns, pelas quais passaram muitos dos homens do início da década de 90 do século passado.  

Sonham com a mulher ideal, buscam-na, iludem-se e desiludem-se, mas ambos, apesar de procurarem uma fuga acabam fechados na mesma habitação, agarrados ao marasmo machista que teima em não evoluir com o desabrochar de uma certa revolução feminista, protagonizado pelas mulheres do final do século. Aquela mulher que vai sozinha ao café, ao ginásio, à discoteca e a afirmar-se enquanto cidadã de plenos direitos.

A envolvência dos dois atores leva-os mesmo a confundir/questionar a sua sexualidade, embora se considerem orgulhosamente dignos representantes dos machos lusos.

O evoluir do espetáculo regista-se num trajeto que contagia pelo humor na abordagem de assuntos nem sempre fácies de resolver fora do palco. Embora se retrate os idos anos 80/90, acabamos com a impressão de que muitos homens de hoje se conseguirão rever nestes dois amigos e, muitas mulheres, decerto, irão ver no palco a imagem refletida do seu homem.


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