Partindo deste pressuposto, a DORBE considera que é “imperioso o investimento na ligação ferroviária ao distrito de Beja, nomeadamente a eletrificação e modernização da ligação entre Casa Branca – Beja e Beja – Ourique/Funcheira.”

De acordo com a DORBE “a opção do Governo de abandonar o troço Beja – Ourique/Funcheira, no que se refere à sua eletrificação é inaceitável até porque este troço viabiliza dois Ramais o de Aljustrel e o de Neves-Corvo, que contribuem decisivamente para a viabilidade económica da Linha do Alentejo.” Uma situação que leva os comunistas a afirmarem que “é inaceitável que nos dias de hoje não exista uma ligação direta entre Beja e Faro” tendo em conta que “uma viagem de 180 km que poderia ser feita em cerca de duas horas e que nas condições atuais demora cerca de cinco horas.”

A DORBE recorda que o PCP desde há muito que tem defendido a necessidade destes investimentos, tendo apresentado diversas iniciativas na Assembleia da República com tal propósito e aponta como exemplo a proposta que apresentou no âmbito da discussão do Orçamento de Estado para 2025 e que foi rejeitada com os votos contra do PSD e CDS e a abstenção do PS.

A proposta do PCP previa em 2025, “lançar os concursos para a execução da obra de eletrificação e modernização da linha ferroviária entre Casa Branca e Beja, Beja e Ourique, e Ramal de Aljustrel, que ainda não o tenham sido” e “a execução da obra entre Casa Branca e Beja deve ser feita sem interrupção do serviço e com utilização de trabalho noturno. O mesmo princípio deve ser aplicado aos restantes concursos.”

Era ainda proposto para 2025 “o projeto de execução da ligação da linha ferroviária do Alentejo ao Aeroporto de Beja” e “o projeto de execução da concordância entre a Linha de Évora e a Linha do Alentejo, na zona de Viana do Alentejo, a fim de permitir o serviço ferroviário direto entre Beja, Évora, Elvas e Portalegre”.

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