De acordo com os comunistas “o Serviço de Atendimento Permanente (SAP) do Hospital de São Paulo, em Serpa, está encerrado desde 30 de setembro, agora sem perspetivas de reabertura.”

O fecho da urgência do hospital de Serpa, gerido pela Santa Casa da Misericórdia, tem ocorrido repetidas vezes desde 2022 e, sobretudo, ao longo deste ano, mas, segundo a Concelhia do PCP, “neste caso não está indicada qualquer data para a sua reabertura, o que faz temer o encerramento definitivo do serviço – segundo o Movimento em Defesa do Hospital de São Paulo.”

Para o PCP aquilo que “está em causa, com graves prejuízos para as populações do concelho de Serpa e de outros concelhos da Margem Esquerda do Guadiana, como Moura, Barrancos e Mértola, é o reiterado incumprimento do acordo de cooperação assinado em 2014 entre a Santa Casa da Misericórdia de Serpa, a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) e a Administração Regional de Saúde do Alentejo.”

É ainda acrescentado que “perante o evidente incumprimento do convénio assinado pela Santa Casa da Misericórdia, que invoca falta de meios, e não obstante as repetidas ações de denúncia desta situação – manifestações da população de Serpa, comunicados, intervenções do deputado do PCP no Distrito, posições públicas adotadas pelo Partido Comunista Português e pela Câmara Municipal de Serpa, entre outras entidades –, o Governo do PS teima em não ter vontade política para reverter o hospital de São Paulo para a esfera pública e garantir assim o seu funcionamento no quadro do Serviço Nacional de Saúde.”


 

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