Considera o PCP que “persistem e agravam-se os problemas no acesso aos serviços de saúde” e que “crescem as dificuldades no acesso a habitação condigna." No sector da educação, afirma que “tardam em realizar-se os investimentos em escolas e recursos humanos” e no que toca às acessibilidades “adiam-se continuamente as obras prometidas”.

Em nota de imprensa, com as conclusões da reunião, a DRA do PCP destaca “a relevância da evocação dos 50 anos da Reforma Agrária, no quadro das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril” e “valoriza as várias iniciativas já realizadas, nomeadamente assinalando datas marcantes e contribuindo para a divulgação de obras escritas de grande atualidade e importância.”

O programa do PCP e as propostas que tem apresentado na área da Agricultura para a região Alentejo assentam na “defesa de uma Reforma Agrária e de uma agricultura diversificada como elemento fundamental da base económica da região.”

O PCP defende a “necessidade de uma nova política agrícola é confirmada pela análise à situação atual da agricultura no Alentejo” tendo em conta que “passados 23 anos do início do enchimento da albufeira de Alqueva, que criou condições para o aumento do regadio, o que se verifica é um modelo de desenvolvimento que assenta na intensificação da exploração dos recursos hídricos, do solo e dos trabalhadores, numa lógica de monocultura e de primazia dos interesses do capital em detrimento da produção, sendo necessária por isso uma mudança neste modelo com uma agricultura que tenha como prioridade o contributo para a segurança e soberania alimentar.”

A DRA do PCP afirma a preparação das eleições autárquicas 2025 como uma das principais prioridades do Partido na região Alentejo  e considera que “o reforço da CDU no poder local é condição essencial para assegurar que as populações estejam em melhores condições de resolveram os seus problemas, de que a luta para que a administração central e o governo cumpram as suas responsabilidades e competências prossegue.”

Desta reunião saiu ainda o reforço da posição do PCP relativa à decisão do Presidente da República de não promulgar a lei que previa a devolução de 302 freguesias. Uma decisão que de acordo com o PCP é “inseparável de todo um processo dilatório que PS e PSD arrastaram para impedir a sua devolução” e “traduz uma atitude de desprezo pela vontade expressa das populações e dos seus órgãos representativos.”

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