Peditório da Cáritas termina hoje
O peditório público da Cáritas, com o tema “Cáritas, o amor que transforma”, chega hoje ao fim. No caso de Beja, dezenas de voluntários têm estado, devidamente identificados, a apelar à solidariedade das pessoas.
Este é um momento que a Cáritas Diocesana de Beja privilegia não apenas pela sua dimensão de angariação de verbas, que se destinam à ação social em toda a Diocese, mas por ser uma oportunidade de contacto direto com a população, com aqueles que apoiam a missão da Cáritas e, também, em muitas situações, com aqueles que são beneficiários da ação da Cáritas nesta diocese.
No ano de 2021 a Cáritas Diocesana de Beja registou mais de 1.600 novos atendimentos e acompanhou cerca de 4300 pessoas nas suas diferentes valências e serviços.
Na Comunidade Terapêutica foram acolhidos e acompanhados em tratamento de dependências 62 novas pessoas e na Comunidade de Inserção foram acolhidas 28 pessoas em situação de sem abrigo, na condição de sem casa.
A cantina social distribuiu 17.699 refeições, para um total de 131 pessoas. No refeitório social foram apoiados 44 utentes e servidas 14.070 refeições a pessoas em situação de sem abrigo.
A Cáritas Diocesana de Beja é coordenadora e mediadora do Programa Operacional de Apoio às Pessoas Mais Carenciadas que abrange 1049 beneficiários dos concelhos de Beja, Alvito, Ferreira do Alentejo, Vidigueira e Cuba. Foram distribuídos cerca de 8448 cabazes alimentares.
Através do Fundo de Emergência Social, para onde reverte o valor angariado pelo peditório público, foram apoiadas financeiramente 191 pessoas, num total de 16.339 euros investidos em pagamento de despesas de educação, saúde, habitação, medicação, entre outras.
Para a Cáritas Diocesana de Beja “estes são números que representam uma leitura da nossa realidade e que nos continua a dizer que há um número demasiado elevado de pessoas que enquanto aguardam por medidas de política redistributivas mais equitativas, necessitam de apoio da sociedade civil para poderem responder às necessidades básicas de sobrevivência e de dignidade humana.”