Pop Dell’Arte e Tó Trips encabeçam cartaz do segundo Festival MUPA em Beja
Os concertos dos Pop Dell’Arte e de Tó Trips encabeçam o cartaz da 2.ª edição do Festival Música na Planície (MUPA), que se realiza na 6ª feira e no sábado, na cidade de Beja.
O festival, que tem como cenários o Teatro Municipal Pax Julia e o Jardim Público, é organizada pela CulturMais, com o apoio da Câmara Municipal de Beja. O Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), a Direção Regional da Cultura do Alentejo (DRCA) e a União de Freguesias de Santiago Maior e São João Baptista são as outras entidades que apoiam o evento.
O MUPA tem como “missão cruzar gerações, costumes e géneros musicais”, criando “uma aliança entre a música ao vivo e a memória coletiva do Centro Histórico de Beja”, explicou a organização, em comunicado enviado à agência Lusa.
O dia inaugural do certame, 6ª feira, arranca com dois concertos gratuitos de André Gonçalves e Gabriel Ferrandini, ambos no Pax Julia, que serão as únicas atuações grátis do festival, para as quais é necessária, no entanto, inscrição prévia.
Já no Jardim Público, antes da atuação dos “veteranos” Pop Dell’Arte, que têm como “fórmula distorcer a música pop a seu proveito e criar assim um rock experimental do qual é difícil desviar a atenção”, subirão a palco Bleid e Maria Reis, sendo que, a seguir à banda “cabeça de cartaz”, atua o duo (Von) Calhau!.
No dia seguinte, sábado, o concerto de Tó Trips, dos Dead Combo, está marcado para o Pax Julia, onde o público vai poder assistir a um concerto em que o músico “faz da guitarra o que bem quer, bebendo do blues, do jazz ou da música popular portuguesa”.
Apesar desse momento alto, é no Jardim Público que decorre a maior parte das atuações do dia, com as subidas ao palco do rapper Landim, do quarteto de jazz Mazarin, de Beja, ou do trio de fusão de indie rock com afrobeat Pista.
Scúru Fitchádu, que promete colocar o funaná “na mesma mesa que a estética furiosa do punk”, e o eborense Xesy, cujo projeto “mistura eletrónica com hip-hop e várias outras fontes”, são as outras atuações programadas para o mesmo espaço.
Com este cartaz, frisa a organização do festival, “assegura-se uma qualidade artística semelhante à da edição anterior, mantendo-se aceso o desejo de divulgar um variado número de géneros musicais ao público do MUPA e de dinamizar a cidade de Beja e fixá-la como ponto festivaleiro do nosso país”.
O passe geral para os dois dias de festival tem um custo de 13 euros, enquanto os bilhetes diários são vendidos a sete euros.
Os bilhetes estão à venda no sítio de internet do festival e nos pontos de venda habituais, mas, para reservar lugar nos concertos gratuitos, é necessário enviar um correio eletrónico para [email protected], mesmo para os detentores do passe geral ou do bilhete diário.