Apesar das adversidades do contexto pandémico, o Porto de Sines registou “um crescimento homólogo expressivo no conjunto de todos os segmentos de carga”, disse a Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS), em comunicado.

Na carga contentorizada, o crescimento “correspondeu a 13%, o que permitiu ultrapassar a barreira dos 1,8 milhões de TEU”, assinalou.

A estes resultados, acrescentou, junta-se ainda o crescimento de “10% no volume de carga movimentada”, o que corresponde a “um total de 46,5 milhões de toneladas”.

Segundo a administração portuária, além dos contentores, “destacam-se ainda os Granéis Líquidos, nos quais se inclui o gás natural liquefeito, que, com um total de 4,1 milhões de toneladas movimentadas, foi responsável pelo abastecimento da quase totalidade do país”.

No entanto, e apesar do aumento da carga movimentada no porto, no ano passado, verificou-se “uma diminuição do número de navios recebidos” no porto alentejano, o que se traduziu “numa maior eficiência logística”.

“A ferrovia continua a ser o meio terrestre privilegiado de acesso ao porto”, tendo representado, no ano passado, “64% na distribuição modal e uma operação de cerca de 6.000 comboios”.

E o “tráfego de 'hinterland', onde se inclui Portugal e Espanha, ultrapassou os 464.000 TEU”, acrescentou a APS.

O Porto de Sines tem em curso as obras de expansão do Terminal de Contentores de Sines (Terminal XXI), o que vai permitir “aumentar a capacidade de movimentação anual de 2,3 para 4,1 milhões de TEU”, sublinhou a entidade gestora do porto.

Para a APS, “o crescimento global registado em 2021, apesar do contexto pandémico e dos seus impactos negativos, vem reforçar a notável capacidade de resposta de todos os ‘stakeholders’ do Porto de Sines”.


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