O protesto decretado pelas organizações sindicais ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU surge face à “não resolução do grave problema que é sobretrabalho.”

De acordo com as organizações sindicais apesar da sua insistência, “o Ministério da Educação nada fez no sentido de regularizar os horários de trabalho dos docentes, eliminando os abusos e ilegalidades que, em muitas escolas, obrigam os professores a trabalhar muito para além do limite de 35 horas semanais que a lei estabelece.”

Afirmam ainda os sindicatos que “acresce que a falta de professores tem levado muitas escolas a aumentarem ainda mais a carga letiva dos docentes, com a atribuição de serviço extraordinário, situação que, no próximo ano letivo, se poderá agravar, devido ao corte no crédito de horas destinado à concretização dos planos de recuperação de aprendizagens.”

Apesar das greves agora convocadas, mantém-se “a disponibilidade das organizações sindicais para resolver os problemas relacionados com os horários de trabalho, entre outros.”

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