Professores regressam à greve a partir de 12 de setembro
Os professores estão de regresso à greve a partir de 12 de setembro, o primeiro dia do ano letivo 2023/2024. Os pré-avisos de greve ao sobretrabalho, às horas extraordinárias e a todas as atividades integradas na componente não letiva de estabelecimento já foram entregues.
O protesto decretado pelas organizações sindicais ASPL, FENPROF, FNE,
PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU surge face à “não resolução do grave
problema que é sobretrabalho.”
De acordo com as organizações sindicais apesar da sua insistência, “o Ministério da Educação nada fez no sentido de regularizar os horários de trabalho dos docentes, eliminando os abusos e ilegalidades que, em muitas escolas, obrigam os professores a trabalhar muito para além do limite de 35 horas semanais que a lei estabelece.”
Afirmam ainda os sindicatos que “acresce que a falta de professores tem levado muitas escolas a aumentarem ainda mais a carga letiva dos docentes, com a atribuição de serviço extraordinário, situação que, no próximo ano letivo, se poderá agravar, devido ao corte no crédito de horas destinado à concretização dos planos de recuperação de aprendizagens.”
Apesar das greves agora convocadas, mantém-se “a disponibilidade das organizações sindicais para resolver os problemas relacionados com os horários de trabalho, entre outros.”