esta posição do PSD surge a propósito do decreto-lei que “altera o regime de organização e funcionamento do Governo português e que dá a conhecer ao país a extinção da secretaria de Estado da Agricultura.”

O PSD de Beja recorda que “quando tomou posse, ainda na anterior legislatura, a atual ministra da Agricultura contava com 3 Secretarias de Estado - Agricultura e do Desenvolvimento Rural, Conservação da Natureza, das Florestas e do Ordenamento do Território e Pescas.”

Para o PSD a eliminação das Secretarias de Estado diretamente ligadas à agricultura, florestas e ao território aprofundam ainda mais a certeza que já tinha, tal como os agricultores, que o objetivo é a extinção do ministério da Agricultura.

Ainda segundo o PSD, a ministra da Agricultura e Alimentação “não tem nenhuma competência ou conhecimento sobre o setor agrícola, que ficou demonstrado na incapacidade de negociação ou gestão da PAC com um PEPAC que muito vai penalizar o setor nos próximos anos” e “vai terminar o Portugal 2020 com 24% dos fundos europeus por executar na Agricultura.”

Fica confirmado, diz o PSD que “a falta de peso político de quem aceita que o seu Ministério seja esvaziado de competências e se mantenha no cargo sem qualquer desconforto.”

De acordo com o PSD, “numa altura em que os Agricultores estão na rua para mostrar o seu desagrado pelo desnorte do ministério da Agricultura e Alimentação, este será mais um argumento para as manifestações que se irão prolongar ao longo de próximo mês, fica a esperança de que esta decisão do governo ainda seja revertida com a pressão que o setor fará na rua.”

 

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