PSD de Beja "atento" às questões sociais
A Comissão Política de Secção de Beja do Partido Social Democrata reuniu-se com a Direção da Associação ESTAR. Uma organização sem fins lucrativos que celebra quatro “orgulhosos anos de trabalho em prol da resolução imediata e desburocratizada a situações de emergência.”
O PSD começa por afirmar que “o concelho de Beja
beneficia da ação de entidades e de associações que prestam um importante apoio
social à população, residente e migrante, cada vez mais fragilizada e cada vez
mais carenciada.” Pessoas que, garante, “diariamente precisam de respostas
imediatas para os seus problemas reais, que vão desde a alimentação, à ausência
de condições habitacionais, à precaridade no trabalho, e que as encontram nas
associações de cariz particular.”
De acordo com o PSD embora “logisticamente a ESTAR consiga estender o seu raio
de ação a todo o distrito de Beja, através de parcerias estabelecidas, e
contando com equipas dedicadas de voluntariado, considera ser preciso fazer
mais, manifestando a urgência de criação, no concelho de Beja, de um “abrigo
noturno” que albergue durante aquele período as pessoas em condição de sem
abrigo, cujo número está em crescimento e que a todos nos deve sensibilizar.”
Quanto ao papel das empresas e dos empresários do concelho de Beja, a
Associação ESTAR , segundo o PSD “manifesta o seu agrado pelas doações
alimentares existentes, sobretudo de superfícies comerciais de distribuição
alimentar e do Banco Alimentar Contra a Fome, que mantém o Projeto Marmita em
curso, permitindo a entrega de bens alimentares, de uma forma rápida, segura e
regular a quem, de facto, se encontra em situação de dificuldade ou carência
alimentar.” Ainda assim, considera que “os empresários do concelho podem ter
uma intervenção ainda maior na mudança de vida das pessoas, promovendo a sua
contratação e fortalecendo os seus quadros de pessoal.”
É ainda avançado que a “direção da Associação ESTAR expressou ainda preocupação relativamente à capacidade atual de armazenamento dos bens doados (sobretudo mobiliário e roupas), dispondo neste momento de instalações cedidas pela Força Aérea, mas pela dimensão e quantidade dos bens doados, é urgente encontrar mais espaço físico.”