PSP detém em Beja cinco homens suspeitos de furtos em hipermercados pelo país
Cinco homens entre os 23 e os 35 anos, residentes na zona de Lisboa, foram detidos pela PSP em Beja pela prática de ilícitos criminais como furtos, dois deles praticados em hipermercados da cidade alentejana.
Num comunicado divulgado hoje, o Comando Distrital de Beja da Polícia de Segurança Pública (PSP) anunciou que deteve este “grupo organizado” no sábado, às 14:00.
“Trata-se de um grupo organizado que atuava em várias localidades do país e cujo ‘modus operandi’ consistia no furto de computadores portáteis, telemóveis e bebidas espirituosas de elevado valor”, pode ler-se.
Fonte policial contactada pela agência Lusa explicou que os cinco homens efetuaram “no sábado de manhã” um furto que “ascendeu a 1.200 euros”, em instalações de uma grande superfície comercial existente na cidade.
Na “tarde do mesmo dia, nas outras instalações da mesma marca de hipermercados, foram apanhados em flagrante pela PSP, quando procediam a outro furto”, acrescentou a fonte.
Este segundo furto incluía telemóveis, ‘smartwatch’ e bebidas espirituosas, precisou a fonte policial, indicando que o valor rondava cerca de 6.930 euros.
De acordo com o comunicado da PSP, foram ainda apreendidos um automóvel de alta cilindrada, duas chapas de matrícula, uma chave de fendas, quatro folhas de serrote adaptadas, dois rolos de fita isoladora, vários dispositivos segurança e 355 euros em notas do Banco Central Europeu.
Este grupo organizado é oriundo “da zona de Lisboa” e é suspeito de ter praticado ilícitos criminais da mesma natureza “em diversas outras zonas do país, como Setúbal, Lisboa ou Algarve”, disse à Lusa a fonte policial.
A PSP de Beja referiu que o seu ‘modus operandi’ consiste, nos furtos de bebidas espirituosas, em “desativarem/arrancarem os alarmes das garrafas”, após o que “o grupo ludibriava os seguranças e funcionários de grandes superfícies comerciais passando por uma caixa que se encontrava encerrada com os objetos furtados”.
“No que se refere aos computadores portáteis e telemóveis, eram arrancados os alarmes para que não fossem detetados ao passarem pela saída do estabelecimento”, acrescentou.
Os cinco suspeitos foram presentes a tribunal, mas “foram libertados, sem medidas de coação”, disse a fonte policial.