Os plenários vão decorrer em todos os distritos, dois por dia, até 3 de outubro para discutir problemas e formas de intervenção dos professores. Carreira docente, condições de trabalho e ainda gestão das escolas e municipalização são alguns dos temas em destaque.

De acordo com a FENPROF são plenários que “surgem num momento muito oportuno, pois os professores e as escolas estão confrontados com um processo de recuperação do tempo de serviço cheio de problemas e complicações e um arranque do ano letivo em que é pedido aos professores no ativo o impossível.”

Ainda segundo a FENPROF “as medidas aprovadas pelo governo, para fazer face à falta de professores, não resolvem o problema, antes complicam o funcionamento das escolas e agrupamentos”.

São ainda apontados alguns exemplos de problemas com que se debatem os professores no início deste novo ano letivo “mais horas de trabalho cada vez mais sobrecarregado, com imposição de horas extraordinárias onde o desgaste é notório e incontornável, falta de professores de apoio, milhares de professores impedidos de beneficiar do direito à proteção profissional no âmbito da mobilidade por doença, falta de resposta às necessidade das crianças e jovens com necessidades específicas, insuficiências na resposta aos alunos imigrantes, designadamente ao nível do Português Língua não Materna, inúmeros problemas na digitalização da educação, designadamente com falta ou insuficiência de equipamentos, número de alunos por turma que ultrapassa em muitos casos os limites legais vigentes,« e a degradação das condições do edificado”.

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