Reabilitação de igreja matriz de Moura avança num investimento de 615 mil euros
A obra de reabilitação e conservação da igreja matriz de São João Batista da cidade alentejana de Moura, classificada como monumento nacional, começou ontem, num investimento de quase 615 mil euros, anunciou o município.
Segundo a dona da obra, a Câmara de Moura, os trabalhos vão permitir recuperar a cobertura e a fachada e pintar as paredes e os tetos interiores da igreja.
Com uma duração prevista de 10 meses, a obra vai implicar um investimento de 614.594 euros, cofinanciado por fundos comunitários, sendo a contrapartida nacional assegurada pela Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) e pelo município.
A obra resultou de um protocolo assinado, em setembro de 2020, entre a Câmara de Moura, a DGTF, a Direção Regional de Cultura do Alentejo (DRCA) e a proprietária do monumento, a Fábrica da Igreja de São João Baptista de Moura.
Na altura, foi ainda assinado outro protocolo para reabilitação e conservação da igreja paroquial da aldeia de Santo Aleixo da Restauração, no concelho de Moura, também classificada como monumento nacional.
Este protocolo foi assinado entre a Câmara de Moura, a DGTF, a DRCA e a proprietária do monumento, a Fábrica da Igreja Paroquial de Santo Aleixo da Restauração.
A Câmara de Moura prevê lançar em breve o concurso público para adjudicar a obra de reabilitação e conservação da igreja paroquial de Santo Aleixo da Restauração, disse à Lusa fonte do município.
As coberturas das duas igrejas “estão em muito mau estado” e a autarquia “decidiu envolver-se na resolução do problema”, após sentir “muita preocupação das paróquias” e apesar de se tratar de "património nacional que não é da responsabilidade do município", disse à Lusa, em setembro de 2020, o presidente da Câmara de Moura, Álvaro Azedo.
Através dos protocolos, a DGTF conferiu à Câmara de Moura competências que lhe permitiram assumir-se como dona e desenvolver os trabalhos necessários à realização das obras, como o diagnóstico de necessidades, os projetos, candidatura a fundos comunitários e o lançamento dos concursos públicos para adjudicar as empreitadas, explicou o autarca.