SECA: CASTRO VERDE EXIGE MEDIDAS PARA AGRICULTORES DO CAMPO BRANCO
A Câmara de Castro Verde manifesta solidariedade para com aos agricultores do Campo Branco, neste momento de grandes dificuldades e de verdadeiro “desespero” que está a ser vivido na generalidade das explorações do território e exige medidas de apoio, por parte do governo.
António José Brito,
presidente da autarquia castrense, informou hoje a Direção da Associação de
Agricultores do Campo Branco da sua disponibilidade para, em conjunto, as duas
entidades reforçarem junto do ministério da Agricultura, a necessidade de agir
com rapidez e “acudir” ao verdadeiro drama que está a sentir-se no Campo Branco
onde, neste momento, está a ser vivida uma “situação de desespero sem memória”.
O município considera que a profunda seca exige respostas concretas do Governo que contrariem os efeitos da seca, a escassez de alimentos para o gado e o expressivo aumento dos custos dos fatores de produção.
Por outro lado, o município de Castro Verde exige que, com a maior celeridade, o ministério da Agricultura transmita aos agricultores do Campo Branco informação concreta sobre “as regras e normas” definidas para a “nova” Política Agrícola Comum (PAC).
Ainda segundo António José Brito estando a nova PAC “à porta” de iniciar-se, em 2023, é incompreensível que não haja uma participação mais aprofundada dos agricultores no respetivo processo em curso.
Face a este quadro “dramático”, a Câmara Municipal de Castro Verde endereçou hoje ao Gabinete do Primeiro-Ministro, da ministra da Agricultura e à Comissão Parlamentar de Agricultura a nota da sua posição de solidariedade com os agricultores e a exigência para que sejam tomadas medidas rápidas para acudir à grave situação existente.