Realizado pela BestEvents, empresa responsável pela organização de feiras nacionais e internacionais dedicadas ao casamento, e pela revista “I Love Brides”, o estudo a que a Lusa teve acesso revela que 34,2% das empresas inquiridas tiveram perdas na ordem dos 90% e, 19,8% perto de 80%, enquanto 18% não tiveram qualquer faturação (entre 90 a 100%).

O estudo foi realizado junto de empresas de setores ligados a casamentos, como ourivesarias, espaços, ‘designers’ de bolos, organizadores de casamentos, fotografia e videografia, decoração, convites e lembranças, vestuário para os noivos e acessórios, cabelo e maquilhagem, ramo da noiva, animação, aluguer de viaturas e lua-de-mel.

A participação de mais de uma centena de empresas ligadas ao setor mostrou que de entre 6.231 casamentos que tinham agendados no total, apenas realizaram 1.049 (16,8%), com grande parte (66,2%) a serem adiados para 2021 e 7,7% para 2022.

No entanto, mais de metade das empresas (55,8%) não conseguiu remarcar todos os adiamentos que tiveram, tendo 38% dessas empresas sido obrigadas a devolver os sinais.

O cancelamento foi elevado, num total de 26,1%, e desta percentagem 63,2% desistiram mesmo do casamento e 12,6% cancelaram devido a indisponibilidade de datas, entre outros motivos.

Relativamente, às empresas que responderam ao inquérito, 49,6% são da região Norte, 21,7% da Área Metropolitana de Lisboa, 14,8% do Centro e 11,3% da Área Metropolitana do Porto, com as restantes a dividirem-se entre Alentejo, Algarve, Açores e Madeira.

 

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