Em comunicado conjunto, intitulado “Em defesa dos trabalhadores bancários, o massacre tem de parar”, os sete sindicatos representativos dos trabalhadores bancários mostram a sua “firme oposição quanto ao injustificado e desnecessário processo massivo de destruição de postos de trabalho”.

Os sindicatos manifestam indignação por os bancos estarem a confrontar milhares de trabalhadores bancários com propostas de rescisão por mútuo acordo (sobretudo) e reformas antecipadas. Ao mesmo tempo, dizem, fazem a “comunicação antecipada da implementação de medidas unilaterais, vulgo despedimentos coletivos”, com o objetivo de criarem “pânico e temor generalizado nos bancários, de forma a que desistam de lutar pelos seus direitos”.

Além do mais, afirmam, isto acontece quando o setor bancário português é dos mais eficientes da Europa e quando os bancos regressam aos lucros.

Os sete sindicatos (numa iniciativa inédita por estarem todos juntos numa tomada de posição) exigem a "suspensão imediata dos programas de redução de trabalhadores” e a “substituição das rescisões por mútuo acordo por reformas antecipadas” com uma “especial consideração nas situações de vulnerabilidade social”.

Os sindicatos anunciaram ainda que vão convocar uma manifestação mas sem anunciarem data, que, dizem, divulgarão em breve, para “transmitir uma mensagem de indignação às instituições financeiras e governativas”.

O comunicado hoje divulgado junta os sete sindicatos que representam os bancários: Mais Sindicato, Sindicato de Bancários do Norte, Sindicato dos Bancários do Centro (estes três sindicatos são ligados à UGT), Sindicato Independente da Banca, Sindicato dos Quadros e Técnicos Bancários e Sindicato de Trabalhadores das Empresas do grupo Caixa Geral de Depósitos (estes três sindicatos são independentes) e Sintaf (ligado à CGTP).

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