A 31 de janeiro, 20% do território estava em seca meteorológica, enquanto no final de dezembro essa percentagem era superior, 38%, abrangendo parte da zona centro e o Sul de Portugal continental, segundo o boletim climatológico do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

No fim do mês passado, mantinha-se em seca meteorológica a parte Sul do distrito de Setúbal e os distritos de Beja e Faro, embora com uma intensidade inferior a dezembro. Apenas o sotavento se manteve na classe de seca moderada.

De acordo com o IPMA, no final de janeiro, verificou-se uma diminuição de área de Portugal continental em classe de seca moderada, de 16,2% em dezembro para 2% em janeiro e também uma descida nas classes de seca fraca de 21,4% para 18,3%, chuva moderada de 19,5% para 8,2% e chuva severa de 0,5% para 0,3%.

No fim do mês passado, 36,6% do território estava na classe chuva moderada e 34,6% em normal.

O instituto classifica em nove classes o índice meteorológico de seca, que varia entre “chuva extrema” e “seca extrema”.

De acordo com o IPMA, existem quatro tipos de seca: meteorológica, agrícola, hidrológica e socioeconómica.

Segundo dados do Sistema Nacional de Informação dos Recursos Hídricos (SNIRH), até 12 de fevereiro, 51% das albufeiras monitorizadas apresentavam disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total e 15% inferiores a 40%.

Em 12 de fevereiro, a bacia do Barlavento continuava a ser a que tinha a menor quantidade de água, apenas 10,9%, quando a média é de 75,7%.

No entanto, registou-se uma melhoria relativamente ao mês de janeiro quando estava com 9,4%.

Os dados do Boletim Climatológico do IPMA indicam também que o mês passado classificou-se como extremamente quente em relação à temperatura do ar e chuvoso em relação à chuva.

O mês de janeiro de 2024 em Portugal continental foi o 3.º mais quente desde 1931 e o mais quente dos últimos 58 anos.


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