STAL acusa Câmara de Beja de criar “ambiente intimidatório e desestabilizador” a trabalhadora
Em nota enviada à imprensa, o STAL, acusa a Câmara Municipal de Beja, de impedir uma trabalhadora de aceder ao seu posto de trabalho, na Casa da Cultura, encontrando (no dia 2 de novembro) o seu local de trabalho encerrado.
Segunda a estrutura sindical, a trabalhadora, que é simultaneamente delegada sindical, há meses que tem vindo a ser confrontada com a retirada de acessos às aplicações informáticas, ficando impedida de realizar as suas atividades laborais na sua plenitude, limitando-se apenas às funções de atendimento ao público.
O sindicato diz que a situação resulta de uma decisão unilateral de mudança de local de trabalho, sem o consentimento da trabalhadora e sem a necessária auscultação por parte da CM Beja ao Sindicato que a representa, como a legislação o determina.
A acusação sobe de tom, quando é dito que o executivo municipal “não tem qualquer respeito pelos direitos da trabalhadora” e que, durante este período, “tem criado um ambiente intimidatório e desestabilizador, culminando com a instrução de um processo disciplinar”.
Medida, que o sindicato considera incompreensível, humilhante e inédita, uma vez que não tem conhecimento de uma situação semelhante em qualquer outra autarquia do país.
O STAL não encontra outra justificação para esta sequência de pressões, senão o facto da trabalhadora ser delegada sindical e condena veemente esta situação e tudo fará para que os direitos desta trabalhadora sejam repostos e respeitados.