STAL acusa presidente da Câmara de Beja de “atitude censória e prepotente”
O STAL critica, em nota de imprensa, a “atitude censória e prepotente do presidente da Câmara Municipal de Beja na reunião de Câmara de 16 de outubro” e exige que seja disponibilizada a publicação na íntegra da reunião.
De acordo com o STAL, o autarca Paulo Arsénio, decidiu encerrar a reunião de “forma intempestiva e no completo desrespeito pelo direito democrático e regimentar de intervenção pública de uma dirigente sindical” que solicitou a resposta aos processos de avaliação de vários trabalhadores, bem como a leitura de um ofício enviado à vereadora.
Ainda segundo o STAL “esta denúncia pública de protesto e de
repúdio de tais comportamentos ganha maior relevo quando, ainda recentemente,
se assinalou o 50º aniversário da Revolução de Abril , de cujas muitas
conquistas se destaca o exercício da liberdade sindical, que tem garantido que
os trabalhadores ainda mantenham a possibilidade de se reunir, de apresentar
cadernos reivindicativos, de conhecer e exercer os seus direitos de aderir à
greve”.
Afirma ainda o STAL que “quem não deve não teme” e exige que o
presidente da Câmara de Beja disponibilize a publicação na íntegra da reunião
de Câmara de 16 de outubro, porque a“ partir
do momento anterior à intervenção, a transmissão da reunião (disponível no site
do município) termina, não sendo possível aos munícipes que não assistiram em
direto ou presencialmente a esta reunião, acederem a esta declaração ou á
reação que se seguiu”.