De acordo com o STAL, este Plenário, que vai contar com a presença de dirigentes regionais e da Direção Nacional do Sindicato, incluindo o seu presidente, José Correia, “realiza-se quando o Executivo da Câmara Municipal de Beja discute o eventual despedimento desta mulher trabalhadora e sindicalista.”

Segundo o STAL isto acontece “precisamente no dia em que, em todo o Mundo, se assinala o Dia Internacional da Mulher Trabalhadora e a luta das mulheres pela igualdade, reconhecimento e exercício efetivo dos seus direitos, nomeadamente o da atividade sindical.”

Em nota de imprensa, o STAL afirma ainda que a “liberdade sindical é um direito constitucional” e que “é este inconformismo perante a injustiça de quem deveria ser o primeiro a cumprir a lei que importa realçar neste momento, quando se está prestes a comemorar o 49.º aniversário da Revolução de Abril, da Democracia e da Liberdade, mas em que subsistem ideias retrógradas e saudosistas, que inaceitavelmente atentam contra a liberdade sindical, consagrada no art.º 55.º da Constituição Portuguesa.”

O STAL garante ainda que “as tentativas vãs de amedrontamento ou silenciamento reforçam a necessidade de reafirmar, sempre e em cada momento, o respeito pela liberdade da atividade sindical, e que a luta e a união dos trabalhadores são o garante da defesa dos seus direitos, da liberdade e da democracia.”

Neste 8 de Março, o STAL assinala a efeméride com a distribuição às mulheres trabalhadoras de um postal alusivo à data, com o poema “Arde”, do poeta espanhol Miguel Gane (e ilustração de Susana Matos), em cuja primeira estrofe se “canta”: “Não, caladinha não ficas mais bonita. És linda quando lutas, quando combates pelo que é teu, quando não te calas e as tuas palavras mordem (…)”.

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