O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local lembra que os trabalhadores da Administração Pública, com destaque para os da Administração Local, “perderam, desde 2009, e em média, o equivalente a três salários, e que, entre 2022 e 2023, irão sofrer, em média, uma quebra real do seu salário de 6%, o que torna a reivindicação do aumento dos salários uma verdadeira emergência nacional.”

Esta proposta do STAL foi assumida, na última quarta-feira, na sua IV Conferência Sindical, subordinada ao lema “Com os Trabalhadores, por melhores condições de vida e de trabalho. Reforçar o Poder Local Democrático e os Serviços Públicos”, que decorreu no Complexo Desportivo de Santa Marta do Pinhal (Corroios), reunindo cerca de meio milhar de delegados e dirigentes do Sindicato, de todas as regiões do País.

Entre as principais reivindicações do STAL, para além do aumento de, pelo menos, 15% dos salários, num mínimo de 150 euros para todos, está também a atualização do Subsídio de Refeição para 10,50 euros e do Salário Mínimo Nacional para chegar aos 1000 euros até final do próximo ano.

 O STAL reafirma “o compromisso com a luta pela soberania e o desenvolvimento de Portugal, pela valorização do trabalho e dos trabalhadores da Administração Local e Regional, pela melhoria das condições de trabalho, pela revogação do SIADAP, pela recuperação das profissões, das carreiras e das categorias profissionais e pela promoção e valorização da contratação coletiva e por uma vida digna”

A defesa da liberdade da “atividade sindical, uma das conquistas de Abril, quando, em 2024, se assina os 50.º aniversário da Revolução de Abril” é outro compromisso assumido pelo STAL.

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