A fonte da Polícia Judiciária (PJ) indicou à agência Lusa que o homem foi presente hoje a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Beja, que lhe decretou a medida de coação mais gravosa, tendo sido conduzido para o Estabelecimento Prisional de Beja, onde vai aguardar o desenrolar do processo.

Na segunda-feira, fontes da GNR e da Proteção Civil revelaram à Lusa que um antigo militar da GNR, de 62 anos, tinha sofrido ferimentos graves num braço ao ser baleado por outro homem, de 74 anos, no concelho de Mértola.

Em comunicado, na terça-feira, a PJ revelou que deteve, na segunda-feira, o suspeito, por “fortes indícios da prática do crime de homicídio qualificado na forma tentada, com recurso a arma de fogo”, ocorrido nesse dia.

Fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Baixo Alentejo indicou à Lusa que o alerta para esta alegada tentativa de homicídio, no Monte Tamejoso, concelho de Mértola, foi dado pelas 06:56, de segunda-feira.

De acordo com a mesma fonte, o ferido foi transportado para o hospital de Beja, para receber tratamento médico.

Contactada pela Lusa, na segunda-feira, fonte do Comando Territorial de Beja da GNR explicou que o homem “foi atingido num braço e, entretanto, foi submetido a cirurgia”, acrescentando que se encontrava “estável”.

Na origem deste caso, poderão estar “desavenças particulares”, disse a mesma fonte, referindo que vítima e alegado agressor “vivem relativamente perto”.

Segundo o comunicado da PJ, “ao que a investigação apurou, os factos aconteceram na sequência de uma relação quezilenta entre o suspeito e a vítima, motivada por desavenças relativas a animais que ambos possuem nas respetivas herdades, tendo o agressor abandonado o local após a agressão”.

De acordo com o comunicado, no prosseguimento das diligências desenvolvidas pela Diretoria do Sul da Polícia Judiciária, que conduziu esta investigação, foram “recolhidos relevantes elementos probatórios” e foi apreendida a “arma de fogo utilizada na agressão”, adiantando que o suspeito foi “detido fora de flagrante delito”.

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