Segundo a convocatória a que a Lusa teve acesso, a manifestação terá início no ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública, às 12:00, seguida de um desfile que passará pelo INEM e acabará no ministério da Saúde, onde os técnicos de emergência pré-hospitalar vão entregar um caderno reivindicativo.

Entre as várias matérias que constam do caderno reivindicativo estão a revisão da carreira especial de técnico de emergência médica pré-hospitalar, o melhoramento do equipamento das ambulâncias, que consideram desadequado, a formação dos técnicos de emergência médica que está por realizar e a publicação do acordo coletivo de carreira especial.

Apontam ainda as “péssimas condições de trabalho” e defendem o alargamento da carreira TEPH a todo o pré-hospitalar.

Em comunicado, o STEPH diz que, ao fim de cinco anos, “não há um único TEPH devidamente formado por incapacidade e incompetência do INEM”.

“A carreira TEPH é hoje uma carreira que não saiu do papel, que serviu apenas para promover alguns TEPH para lugares de chefia, enquanto a esmagadora maioria se aproxima cada vez mais do salário mínimo nacional”, escreve o sindicato, considerando que os mais prejudicados são os cidadãos, “que se veem privados de cuidados de emergência que os devia servir melhor e devia salvar mais vidas”.

Diz ainda que as reformas na emergência médica “estão legisladas e prometidas”, mas “tardam em ser cumpridas”.

“O STEPH apela e moverá as diligências necessárias para que todos os intervenientes na emergência médica se unam em prol desta reivindicação e de respostas que sejam solução para a emergência médica no seu todo, não esquecendo uma vez mais os parceiros bombeiros e Cruz Vermelha”, refere a nota.

No caderno reivindicativo a entregar no Ministério da Saúde, o STEPH exige ainda respeito pela legislação laboral, seguro de acidentes de trabalho e o fim das “perseguições a vários trabalhadores”.

Finalmente, pede a responsabilização dos vários dirigentes pelas irregularidades cometidas na vacinação contra a covid-19, dando como exemplo o caso da vacinação de funcionários de um café no Porto junto à delegação do INEM, uma situação que levou à demissão do responsável pela delegação do Norte do instituto e à abertura de um inquérito pelo Ministério Público.

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