Para além do concerto de sábado, o programa em Beja inclui ainda uma visita ao património sob o tema "De Velas Desfraldadas na Planície: O Moinho Grande" (18 de Junho, 15h, Moinho Grande). Oportunidade para conhecer um edifício absolutamente emblemático nas suas diferentes dimensões, mormente a social, a arquitectónica e a simbólica.

De olhos postos num outro horizonte, a tarde de 18 de Julho (15h00), reserva uma visita ao património sob o tema “De Velas Desfraldadas na Planície: O Moinho Grande”. Oportunidade para conhecer um edifício absolutamente emblemático nas suas diferentes dimensões, mormente a social, a arquitetónica e a simbólica. O Moinho Grande, nos arredores de Beja, remontará ao ano de 1872, sendo que o “monte” onde está instalado data da década de 1930, assim como o forno e anexos à habitação. Estrutura que teve a sua maior expansão de atividade no período desde 1950 até ao início da década de 1970 para, posteriormente, enfrentar o declínio.

Dado o seu interesse patrimonial, este notável moinho foi alvo de um projeto de recuperação e reativação, com vista à dinamização do espaço, demonstração de uma atividade tradicional intimamente ligada à base económica da região, a produção cerealífera de trigo. Iniciativa exemplar e que contou com o cuidado de Francisco Dias Soares, desenhador de Arquitetura, filho do anterior moleiro e proprietário do monumental edifício. A atividade será orientada por Francisco Soares (moleiro), Carlos Pedro (antropólogo) e José Matias (técnico de Património).

Na manhã de Domingo (19 de Junho, 9h30), "Deus te Acrescente: Rituais do Pão em Terras de Salvada" dá o mote a uma actividade, no Monte da Malhadinha, que aproximará os participantes de gestos e labores intemporais, através do processo de fabrico artesanal do pão, os seus segredos, os conhecimentos técnicos necessários, mas também as inovações.

Tendo como mote o alimento que é embrionário à civilização, a manhã de domingo, 19 de Junho (09h30), convida a uma jornada até Vale de Rocins. “Deus te Acrescente: Rituais do Pão em Terras de Salvada” dá o mote a uma atividade, no Monte da Malhadinha, que aproximará os participantes de gestos e labores intemporais, através do processo de fabrico artesanal do pão, os seus segredos, os conhecimentos técnicos necessários, mas também as inovações. Uma visita que será de deleite gastronómico e de deslumbramento com a paisagem, feita de campos onde se podem ainda observar traços da outrora dominante produção cerealífera e a lugares onde ainda se confecciona – e degusta – o pão cuidado com técnicas ancestrais.

A atividade contará com a presença de dois grandes conhecedores do mundo do pão, Olga Amaral, professora da Escola Superior Agrária, do Instituto Politécnico de Beja, Carlos Pedro, antropólogo, técnico da Direção Regional de Cultura do Alentejo, Maria José Mestre e João Carlos Picado. 

Comente esta notícia

Este site usa cookies para melhorar a sua experiência. Ao continuar a navegar estará a aceitar a sua utilização.