Sob o lema “Portugal Futuro”, o Prémio Manuel António da Mota pretende distinguir as instituições que se notabilizem na luta contra a pobreza e exclusão social, acolhimento e integração de migrantes e refugiados, valorização do interior e coesão territorial, saúde, educação, emprego, apoio à família, inovação e empreendedorismo social, inclusão e transição digital e tecnológica e transição climática.

Entre as 10 candidaturas finalistas, ao vencedor é atribuído um Prémio pecuniário de 50 mil euros, cabendo ao 2º e 3º classificados prémios no valor de 25 e 10 mil euros, respetivamente, e 5 mil a cada uma das sete menções honrosas.

O vencedor vai ser divulgado, no dia 26 de novembro, numa cerimónia que vai decorrer no Centro de Congressos da Alfândega do Porto.

Implementado no início deste ano, o projeto da ULSBA pretende substituir os vários materiais de plástico em utilização na instituição, por objetos em tecido não tecido, por exemplo, sacos, porta documentos e estojo de canetas. O objetivo final é a redução de cerca de 500Kg de resíduos de embalagens por ano.

A par desta “jornada verde”, o Projeto da ULSBA tem ainda um cariz social muito importante. Fruto, por exemplo, da alteração de processos de trabalho resultante da transformação digital, verifica-se a disponibilidade de tempos de trabalho de vários colaboradores. Neste âmbito, o projeto tem como objetivo explorar as competências e capacidades destes colaboradores, motivá-los e envolvê-los na obtenção de um objetivo maior e, desta forma, promover a sua valorização.

Alinhado com a missão da instituição, visa ainda envolver de forma direta os doentes, mais especificamente dos que integram o Hospital de Dia de Psiquiatria, através da componente de terapia ocupacional, pretende facilitar a sua reabilitação e integração social.

Em termos económicos, estima-se a redução dos custos diretos de aquisição de sacos de plástico e, em termos indiretos, na otimização da utilização dos recursos existentes.