ULSLA assinala Semana da Qualidade com olhos postos na “literacia em saúde”
“Literacia em saúde, um direito e uma responsabilidade” é o mote da semana da qualidade que a Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA) está a promover até ao próximo dia 12, com um leque de iniciativas.
As atividades decorrem nos Centros de Saúde de Alcácer
do Sal, Grândola, Santiago do Cacém, Sines e Odemira e no Hospital Litoral
Alentejano dinamizadas pelos vários grupos profissionais, numa perspetiva
dinâmica de trabalho e de parceria. Atividades no âmbito da medicação segura, prevenção
de quedas e de úlceras por pressão, identificação
inequívoca de doente, prevenção do pé diabético e sessões de educação
para a saúde na comunidade.
Estão também previstas ações de formação sobre perturbações da comunicação e alterações da comunicação pós-AVC e sobre competências comunicacionais na relação terapêutica, dirigidas a profissionais de saúde e outras atividades como o desenvolvimento da linguagem dos 3 aos 6 anos, dirigido aos Agrupamentos de Escolas do Litoral Alentejano.
Amanhã, o auditório do Hospital do Litoral Alentejano recebe o 2º Encontro da Qualidade da ULSLA, que inclui a apresentação de projetos promotores da qualidade dos cuidados na área da Literacia em Saúde, seguido de uma mesa-redonda em que participam Cristina Vaz Almeida, Presidente da Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde, Idalina Bordalo, do Gabinete da Segurança do Doente do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central e Ana Nunes de Almeida, professora catedrática de Saúde Pública e vice presidente do Conselho Nacional de Saúde, bem como representantes de associações de utentes e cuidadores.
A semana termina no sábado com a caminhada da Qualidade em parceria com os cinco municípios da área de abrangência da ULSLA.
A ULSLA recorda que “em Portugal, os estudos revelaram que existe um elevado número de pessoas com baixos níveis de literacia, particularmente os idosos, com doenças crónicas, com baixos níveis de escolaridade e baixos rendimentos (DGS, 2018).” Nesse sentido, impõe-se que as instituições de saúde, os profissionais de saúde, os parceiros comunitários e as diversas associações, sejam agentes ativos de mudança no âmbito da Literacia em Saúde e no desenvolvimento de iniciativas promotoras da capacitação dos cidadãos.