Em declarações à agência Lusa, a reitora da UÉ, Hermínia Vasconcelos Vilar, indicou que a nova licenciatura, já aprovada pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior, vai abrir com “um mínimo de 20 vagas”.

A licenciatura em Ciências Biomédicas enquadra-se na “estratégia de desenvolvimento da área da Saúde na UÉ e esperemos que, num futuro próximo, abra caminho a um curso de Medicina” na academia, afirmou.

Segundo a responsável, o curso integra uma das rubricas de uma candidatura apresentada ao PRR, já aprovada e com um apoio de quatro milhões de euros, a qual envolve também a criação de outras “ofertas de primeiro e segundo ciclos e cursos de formação”.

O curso de Ciências Biomédicas “é uma licenciatura importante” para a academia, por “juntar uma área estratégica de desenvolvimento da universidade”, o que justificou “a sua integração no contexto do PRR”, vincou.

Por outro lado, “este apoio do PRR também é importante” porque o curso “terá, com certeza, apoio também de bolsas, o que permitirá uma maior adesão por parte dos estudantes”, sublinhou a reitora.

Hermínia Vasconcelos Vilar notou que a licenciatura em Ciências Biomédicas vai juntar-se às de Ciências do Desporto e de Reabilitação Psicomotora, que já são lecionadas na academia, através da Escola de Saúde.

Quanto aos cursos de formação apoiados pelo PRR, designados “micro credenciais”, a reitora da UÉ indicou que são nas áreas da Saúde e Aeroespacial e vão ser disponibilizados “já nos próximos meses”.

“Às vezes, não estamos bem alertados para a importância destas formações de curta duração para grupos etários já integrados no mercado de trabalho”, assinalou.

A academia vai também ter, no ano letivo de 2022/2023, ou seja, a partir de setembro, novas licenciaturas em Biologia e Geologia, Física e Química e Matemática, acrescentou a reitora.

“São cursos de formação que, pelo seu perfil, não conferem, por si só, as competências para o ensino, mas abrem caminho para os mestrados e segundos ciclos, que, depois, dão competências para a área do ensino”, frisou.

A candidatura da Universidade de Évora ao PRR, acrescentou, tem uma outra rubrica para a aquisição de equipamento que permita “melhorar os sistemas de ensino”.


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