Segundo o PS, “ciente das suas obrigações enquanto força política do concelho de Vidigueira e sempre com o sentido de defesa do Município de Vidigueira, a sua gestão, os funcionários e a população que depende dos seus serviços, votou contra os documentos previsionais (Orçamento e Grandes Opções do Plano) para o ano de 2023”

Consideram os socialistas que “os documentos apresentados por esta gestão CDU, revelam a sua incapacidade de projetar medidas que potenciem o progresso do concelho. Afirmam o município como um órgão de gestão quotidiano, para o dia-a-dia, e que não agrega, mas sim, separa os diferentes atores intervenientes na região” e apontam como exemplo “a desvalorização das relações institucionais entre o Município e as Freguesias, a contar pela falta de investimento previsto para as mesmas e o parco orçamento a elas destinado.”

Quanto à área cultural e turismo, verifica-se, de acordo com o PS, que “este orçamento não tem uma visão estratégica, e que elenca elementos como um conjunto de ações pensadas apressadamente e para preencher os documentos.”

Para o PS de Vidigueira, esta sua posição “é corroborada pelos dados do Anuário dos Municípios Portugueses, versão de novembro de 2022, onde o município de Vidigueira ocupa a 18.ª posição dos municípios com menor equilíbrio orçamental e que apresenta a 2.ª posição nos municípios com menor volume de investimento pago, num total de 308 municípios”

Uma situação que se agrava, dizem os socialistas “quando se fala em empregabilidade, pois continua a ser grande a dependência no Município. Este deveria ser o grande dinamizador de ações planeadas para atração de novas empresas para o concelho, de forma a promover uma melhor e maior sustentabilidade em termos de desenvolvimento económico e social, e não substitui-las, em termos de importância e valor.”

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