Segundo o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) "no fim do mês de novembro de 2023, estavam registados, nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 312.310 indivíduos desempregados, número que representa 66,4% de um total de 470.603 pedidos de emprego".
Assim, indicou, "o total de desempregados registados no país foi superior ao verificado no mesmo mês de 2022 (+15.587; +5,3%) e no mês anterior (+8.954;+3,0%)", sendo que, "para o aumento do desemprego registado, face ao mês homólogo de 2022, na variação absoluta, contribuíram os inscritos há menos de 12 meses (+21.855)".
Por outro lado, destacou, "há uma diminuição dos inscritos há 12 ou mais meses no ficheiro dos Serviços de Emprego (-6.268)".
O IEFP deu conta de que “a nível regional, no mês de novembro de 2023, com exceção dos Açores (-14,1%) e da Madeira (-24,6%), o desemprego aumentou em termos homólogos, com o valor mais acentuado na região do Alentejo (+11,6%)”.
Por outro lado, “em relação ao mês anterior, com exceção das regiões da região do Centro e Lisboa V.T. [Vale do Tejo], a tendência é de aumento do desemprego com a maior variação a acontecer na região do Algarve (+62,7%) e do Alentejo (+6,8%)”, disse.
Os trabalhadores não qualificados são os mais representativos nos desempregados, com 27,5%, tendo crescido 10,3% em relação ao período homólogo.
“No que respeita à atividade económica de origem do desemprego, dos 270.239 desempregados que, no final do mês em análise, estavam inscritos como candidatos a novo emprego, nos Serviços de Emprego do Continente, 73,0% tinham trabalhado em atividades do setor dos serviços”, disse o IEFP.
Segundo o instituto, “as ofertas de emprego por satisfazer, no final de novembro de 2023, totalizavam 13.240, nos Serviços de Emprego de todo o país”, um número que “corresponde a uma diminuição das ofertas em ficheiro na análise anual (-2.694; -16,9%) e o mesmo face ao mês anterior (-1.658; -11,1%)”.
O IEFP divulgou ainda que, ao longo de novembro, inscreveram-se, “nos Serviços de Emprego de todo o país, 58.900 desempregados”, um número superior, quer ao observado no mesmo mês de 2022 (+4.552; +8,4%) quer ao mês anterior (+4.206; +7,7%)”.
Já as ofertas de emprego recebidas ao longo deste mês “totalizaram 9.483 em todo o país, número superior ao do mês homólogo de 2022 (+722;+8,2%) e inferior em relação ao mês anterior (-1.257; -11,7%)”.