“Este resultado atesta a qualidade e reputação da Universidade de Évora na área do ensino superior”, disse a reitora da UÉ, Hermínia Vasconcelos Vilar, citada num comunicado da instituição.

Segundo a reitora, trata-se de um resultado que “reflete o interesse dos estudantes pela Universidade de Évora” e que “indica que a instituição continua a ser uma opção atrativa e procurada por alunos provenientes de várias zonas do país”.

“Reflete também que as apostas que têm vindo a ser feitas, nomeadamente na expansão da área da Saúde, mas também das Artes, têm sido corretas”, realçou.

Para o CNA 2024/25, a UÉ disse ter disponibilizado 1.368 vagas para novos estudantes, sendo que 1.224 foram preenchidas nesta 1.ª fase, o que corresponde a 90% das vagas.

A academia referiu também que, dos 1.224 alunos agora colocados, “1.087 candidatos colocaram a instituição como primeira opção”.

“Num ano em que o número de candidatos ao ensino superior através do CNA teve uma redução, a Universidade de Évora teve uma forte procura, sobretudo nos cursos das Escolas de Artes, de Ciências Sociais, de Enfermagem e da Escola de Saúde e Desenvolvimento Humano”, indicou.

Nesta 1.ª fase do CNA, na academia alentejana, foram preenchidas “todas as vagas em 23 cursos, em diferentes áreas”.

Para Hermínia Vilar, tal indicador “demonstra a elevada competitividade destas formações” oferecidas pela instituição.

“Mas reflete também a forte procura por determinados cursos que se destacam pela qualidade do ensino, relevância no mercado de trabalho e pelo prestígio associado” à universidade, disse, dando como exemplo os cursos de Medicina Veterinária, Ciências Farmacêuticas, Psicologia, Relações Internacionais, Design, Gestão e Arquitetura.

De acordo com a reitora, “algumas das vagas” que ficaram por preencher acompanham “uma tendência observada também noutras instituições do ensino superior”

“Por exemplo, o curso de Agronomia deixou vagas por preencher em todas as instituições”, ilustrou.

Somando aos resultados da 1.ª fase do CNA, os estudantes colocados através das restantes vias de acesso (como os concursos Maiores de 23, regimes especiais, concurso local em Música e estudantes internacionais), a Universidade de Évora indicou que estima que, neste ano letivo, “o número de novos estudantes ascenda a 2.315”.

Quanto ao Instituto Politécnico de Beja (IPBeja) revelou, em comunicado, que preencheu 66% das vagas nesta fase, ou seja, das 512 vagas disponibilizadas para as 14 licenciaturas, foram colocados 337 novos estudantes, o que traduz um aumento de “4% face ao ano anterior”.

Já o Instituto Politécnico de Portalegre (IPP) indicou, em comunicado, que preencheu “70%” das vagas, com “aproximadamente 60%” dos estudantes colocados em primeira ou segunda opções.

Ambos os politécnicos alentejanos referiram ter preenchido a totalidade das vagas em metade das licenciaturas.

Em termos nacionais, dos 58.301 jovens que se candidataram, 49.963 alunos conseguiram colocação na 1.ª fase do CNA, número que representa um aumento em relação ao ano passado, ficando de fora apenas 14,3% dos candidatos.