A Plataforma Cidadã sublinha o facto da “Solução Beja”, partindo da utilização de um dos 4 aeroportos de que o País dispõe no Continente, poderá poupar muitas centenas de milhões de euros ao erário público e evitar vultuosos investimentos como aqueles que se têm verificado ao longo dos anos, sem que os graves problemas aeroportuários do país tenham sido solucionados.

Considera a Comissão Dinamizadora que a “Solução Beja” já existe, funciona e será parte da solução desde que dotada das suas indispensáveis ligações terrestre sobretudo ferroviária e que “modernizar e eletrificar toda a Linha do Alentejo entre Casa-Branca-Beja e Beja Funcheira/Ourique e assegurar a  sua ligação ao Aeroporto bem como a execução de uma concordância para Évora, por forma a permitir velocidades elevadas e que, para além do Aeroporto, é estratégica para servir o Complexo de Sines, Alqueva, os coutos mineiros de Aljustrel e Neves-Corvo e a crescente procura turística da Região do Alentejo devem ser considerados investimentos prioritários, imediatos e de comprovado Interesse Nacional.”

No plano rodoviário, é afirmado que “basta concluir no imediato as obras da A-26 que liga Sines ao Aeroporto de Beja, cujas obras foram interrompidas incompreensivelmente, com custos brutais para o Pais, e arrancar com o IP-8 entre Beja e Ficalho.”

São obras, garante a Plataforma Cidadã, “que ainda poderão beneficiar de financiamentos da UE a fundo perdido iguais ou superiores a 80%, o que torna irrisório o esforço financeiro do Estado Português.”