Em comunicado enviado à agência Lusa, a ASAE indicou que este foi o resultado de uma operação de fiscalização da sua Unidade Regional do Sul – Unidade Operacional de Évora direcionada a estes dois operadores económicos.

Segundo esta autoridade, durante a ação, verificou-se que as empresas “procediam ao tratamento e expedição ilegal de caracóis, de forma ilícita e camuflada, sem que possuíssem o necessário licenciamento legal e a aprovação das entidades competentes”.

Além disso, a ASAE realçou não haver ainda “o garante relativo às condições técnico funcionais nem a necessária garantia” de que aquelas empresas promoviam “uma melhoria da qualidade” dos caracóis, nomeadamente em relação à eliminação de parasitas.

De acordo com a autoridade, os inspetores da ASAE procederam à suspensão total da atividade dos locais não licenciados e autorizados de comércio por grosso de produtos de origem animal e sujeitos a temperatura controlada.

Foi também instaurado um processo contraordenacional, após perícia realizada por médica veterinária, por serem considerados géneros alimentícios anormais com falta de requisitos e de licenciamento, adiantou.

Da ação resultou ainda a apreensão de mais de 500 quilos de caracóis e de documentação e material utilizado nos alegados ilícitos praticados.