Em declarações à agência Lusa, Ana Morais de Almeida, de 44 anos, disse que “este não é um tempo de promessas”, mas sim “de esperança” e de unir “esforços” para transformar Aljustrel “num local onde todos desejem viver”.

Nesse sentido, a cabeça de lista de PSD e CDS-PP definiu como prioridades da sua candidatura “a área social, a saúde e a captação de novas empresas para criação de emprego”.

“Mesmo com recursos financeiros escassos irei olhar para os ativos coletivos” e, “em conjunto com a minha equipa e toda a comunidade, pensarmos como usá-los da melhor forma possível”, acrescentou.

Ana Morais de Almeida é natural de Beja e licenciada em Serviço Social pela Universidade Católica Portuguesa.

Atualmente exerce funções de assistente social nos centros de saúde de Aljustrel, Castro Verde e Ferreira do Alentejo.

Militante do PSD, é também delegada da concelhia de Beja à Assembleia Distrital do partido.

A sua candidatura à Câmara de Aljustrel foi anunciada pelo secretário-geral e coordenador autárquico do PSD, José Silvano, em conferência de imprensa, no dia 07 de abril.

Um desafio que Ana Morais de Almeida reconheceu ter aceitado por sentir que os tempos atuais obrigam a “uma participação cívica mais ativa” e pela “gratidão” e “carinho” que tem por este município alentejano.

“O meu avô foi mineiro nas minas de Aljustrel e foi nesta terra que vivi muitos dos momentos mais marcantes e felizes da minha vida. Sinto que pertenço a Aljustrel”, explicou.

Para a candidata, na presente situação pandémica, e “com o desemprego a atingir níveis preocupantes”, é urgente “encontrar uma nova forma de governação, mais criativa, inteligente e inclusiva”.

“Às autarquias cabe agora, mais do que nunca, um papel mais importante e difícil para a coesão e desenvolvimento nacional”, concluiu.

O executivo da Câmara de Aljustrel, onde o atual presidente, o socialista Nelson Brito, cumpre o terceiro mandato e não se pode recandidatar, é composto por três eleitos do PS e dois eleitos pela CDU.