Foto: Musibéria

Amélia Bentes Iniciou o seu percurso como bailarina profissional na “Dance Alliance”, em Inglaterra, tendo já sido bailarina convidada em diversos projetos independentes do grupo Hard Knocks, dirigido por Yoshico Shuma, em Nova Iorque.

Tem vindo a desenvolver o seu trabalho coreográfico desde 1997, apresentado nos Países Baixos, Alemanha, França, Inglaterra, Itália, Espanha e Brasil. Porém, foi com a sua primeira coreografia em nome próprio, “Mar és” que ganhou o 3º prémio nacional do programa “Novos valores da cultura” em 1988.

Amélia Bentes circula várias coreografias de momento, de sua autoria, como “Vasto”, “A admirável Maria Callas”, “(in)Visibility”, performance acompanhada de exposição fotográfica com realidade aumentada, e “CRySTAL”, que se prepara para estrear, esta tarde, em Serpa. 

“Neste novo espetáculo, pretendo explorar a fragilidade na ótica do feminino, mas também a sua força. Inspirei-me em alguns contos de Clarice Lispector, embora não retrate nenhum, inspiro-me neles para mostrar esse lado íntimo das mulheres numa permanente procura dos seus desejos, anseios e profundidades. São mulheres delicadas de força. A sua busca constante por um sentido na vida levando o espectador a refletir sobre a natureza efêmera e complexa da existência”, refere a bailarina e coreógrafa. 

“CRySTAL” conta com o apoio da Fundação GDA, Quinta das Águas, ACCCA (Compª Clara Andermatt) e do Musibéria. Paulo Filipe Monteiro faz parte do Apoio na dramaturgia, na Edição musical, o espetáculo conta com Jon Luz e Nuno Velosa e Joaquim Leal nas fotos e registo. 

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