A 24 de setembro de 1658 na Paróquia de Gomes Aires, concelho de Almodôvar, foi batizado solenemente Diogo Guerreio Camacho de Aboim.

Apesar do seu assento de batismo registado no livro misto de batismos, casamentos e óbitos realizados em Gomes Aires entre 25 de dezembro de 1647 e um de fevereiro de 1959 apresentar pouca informação, é possível afirmar que era filho de Diogo Guerreiro Camacho de Aboim, capitão-mor e mestre de campo de Ourique, e de sua mulher e prima, Mónica Guerreiro Camacho, ambos naturais de Ourique.

Bacharel em Direito Cesareo pela Universidade de Coimbra, exerceu vários cargos, nomeadamente jurisconsulto, juiz de fora de Montemor-o-Velho e Marvão, juiz dos órfãos de Lisboa e do fisco da inquisição de Évora e ainda desembargador da relação do Porto donde passou à Casa da Suplicação de Lisboa em 17 de novembro de 1703 e depois a desembargador dos Agravos em 20 abril de 1709; desempenhou ainda o cargo de familiar do Santo Ofício.

Diogo Guerreiro Camacho de Aboim destacou-se também como autor de Escola Moral, Política, Cristã e Jurídica além de várias obras de jurisprudência em latim. Foi ainda fidalgo de cota de armas, tendo herdado o morgadio de seu pai e administrado várias Capelas e morgadios que herdou de outros parentes.

Consulte o assento de batismo de Diogo em https://digitarq.adbja.arquivos.pt/viewer?id=1040105#:~:text=PT-ADBJA-PRQ-AVD02-001-M003_m0033.tif

CRÉDITOS DE IMAGEM

Título: Assento de batismo de Diogo Guerreiro Camacho de Aboim

Cota: ADV02/001/liv.0003/cx..0060

Código de referência: PT/ADBJA/PRQ/ADV02/001/M003

Imagem cedida pelo Arquivo Distrital de Beja