A iniciativa tem início na “Casa do Açúcar”, "local de grande importância histórica na época do contrabando, servindo de depósito ao material contrabandeado", tal como refere a Câmara Municipal de Moura. 

O caminho segue ao encontro da Ribeira de Safareja, "local escolhido pelos contrabandistas para a prática da sua atividade, dado ser um local fronteiriço entre Portugal e Espanha e possuir muitas zonas de refúgio, dificultando a tarefa à Guardia Civil", explica também a autarquia de Moura. 

Na continuação do percurso, o visitante tem oportunidade de visitar o Monte do Ti Caleiro, que se encontra em ruína, mas que ainda mantém algumas estruturas tradicionais em bom estado, como é o caso de um pocilgo em pedra. A "viagem" prossegue em direção ao famoso “Marco 1008”, implantado sobre uma crista quartzítica e que "oferece boas vistas tanto para o lado Português como Espanhol". 

Já no último troço, o percurso retoma a estrada florestal principal, ao longo de vastos pinhais e medronhais, com paragem em pontos de observação de abutres e da paisagem da Contenda.