POWAQQATSI – A VIDA EM TRANSFORMAÇÃO

1.    Viver em democracia = ser possível que cada um expresse a sua opinião, respeitosamente, e discutir ideias;

2.     Viver em democracia = existência de um estado de direito, reconhecimento da existência de pluralidade, logo, da existência de conflitos e de controvérsia;

3.       Viver em democracia = necessidade de criar um “chão comum” que impeça a desagregação e permita a combinação de uma saudável pluralidade, com uma saudável disputa de perspectivas, com a certeza de que, ficar vencido é uma regra do jogo;

4.       Viver em democracia = valorizar o “nós”, em detrimento do “eu”;

5.       Viver em democracia = ensina-se continuamente e mostra-se pelo exemplo: demonstra-se;

6.       Viver em democracia = governar sem colocar a escolha entre o “bem” e o “mal”; “negociar” constantemente e, por fim, optar por uma das alternativas possíveis;

7.       Viver em democracia = a governação exige solidariedade nas decisões, tanto no que é popular, como no que não é;

8.       Viver em democracia = envolve a existência de líderes e de lideranças democráticas = figuras carismáticas, transformacionais e autênticas (inspiradoras).

 

Semanas de 6 a 18 de Setembro:


a)       As figuras inspiradoras – independentemente de pertencerem ao (nosso) círculo pessoal ou público – são cada vez mais raras. Por isso, quando “parte” alguém que admiramos, sentimos a sua falta. Jorge Sampaio é uma dessas figuras;



b)      Os atentados de 11 de Setembro de 2001 = fragilidade humana, a supremacia do ódio, o terror ao serviço do ódio. Passados 20 anos, o que se aprendeu?


c)       A admiração partilhada por (quase) todos os Portugueses, pelo seu trabalho na condução da administração das vacinas, e pela próprio vice-almirante Gouveia e Melo = a liderança, efectiva, conquista-se, e é reconhecida pelos liderados (independentemente de concordarem ou não com as opções do líder); houve e há quem abuse do poder, mas hoje vulgarizou-se o abuso da “empatia”: contudo, não há lideranças sem hierarquias, sendo desejável que o líder tenha a capacidade de inspirar os outros com uma visão, com palavras, com ideias e com o seu próprio comportamento. O vice-almirante reúne estas características e, para mais, num cenário de (grande) ausência de líderes inspiradores, o seu destaque é ainda maior: Quando todo o mundo é corcunda, o belo porte torna-se a monstruosidade. (Honoré de Balzac).

 

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